segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dilma defende Estado forte e coalizão política


Os principais jornais do Brasil continuam a atacar as diretrizes do programa de governo do PT como sendo uma “virada radical à esquerda”. Alguns veículos de comunicação chegaram a criticar abertamente o programa de governo. Ocorre que a nossa direção nacional trabalha na perspectiva de avançar as políticas sociais, econômicas e desenvolvimentistas, alcançadas pelo governo do presidente Lula. Vamos fazer o debate político e ideológico com a sociedade no sentido de que o Brasil já reúne as condições estruturais de crescimento sustentável com distribuição de renda. Vamos manter a estabilidade econômica garantindo o equilíbrio fiscal, o controle da inflação e a política de câmbio flutuante. Porém, ao contrário dos governos conservadores, que nos antecederam, vamos continuar valorizando o serviço público de qualidade reconstituindo o Estado brasileiro para garantir o desenvolvimento regional do país. Nosso programa é claro ao defender a necessidade do Estado ter a gerência de setores estratégicos da economia, com o intuito de garantir que as riquezas naturais do país sejam revestidas em benefícios ao povo brasileiro. Em um período recente, havia o entendimento que as empresas públicas deveriam ser entregues ao capital financeiro internacional, como fizeram com a vale do rio doce. Este tempo já acabou o Brasil mostrou ao mundo que um Estado com uma máquina pública eficiente é fundamental para proteger o país em momentos de crise. Como disse o presidente Lula “não queremos estatizar bares, cervejarias, restaurantes, mas queremos que os setores estratégicos da econômica tenham a participação do Estado”. O Brasil entrou em uma rota de desenvolvimento onde a inclusão de classes sociais não pode parar. Na atualidade o Estado precisa ser um instrumento de desenvolvimento social e regional a favor do povo brasileiro. Por fim, não queremos governar o país sozinho, vamos fazer uma coalizão forte que una os partidos entorno de um projeto democrático e popular para o Brasil

Um comentário:

Fatima Dutra disse...

Concordo com você,Silvio,não queremos pactos ou repactos políticos.Queremos um pacto governamental com o povo,para o povo, pelo povo.