quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

É MUITA FUTRICA PARA MEU GOSTO

É lamentável como a política em nossa cidade é tratada de forma infantil, preconceituosa e carregada de futricas. A idéia de fazer intrigas com o nome dos outros chega a ser ridícula.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A NOVA POLÍTICA ECONÔMICA, POR AMIR KAHIR

Vale a pena dar uma olhada no texto de Amir Kahir.....

Dilma enfrentará problemas sérios nos campos da inflação, câmbio, contas internas e externas, procurando conjugá-los com níveis de crescimento superiores a 5% ao ano, com distribuição de renda. Não será tarefa fácil e ela deve montar uma estratégia que melhor conduza ao sucesso desses desafios.Algumas análises defendem um ajuste fiscal com redução das despesas de custeio para abrir espaço à elevação dos investimentos do governo federal e elevação da Selic para conter a inflação. Afirmam que a expansão das despesas do governo aumenta a demanda que pressiona a inflação e reduz a poupança do governo, que fica dependente da poupança externa para poder crescer 5% ao ano.Outras análises recomendam que o ajuste fiscal seja feito com racionalização e priorização das despesas, com ênfase na redução das despesas com juros (redução da Selic) para elevar investimentos e poupança pública. Afirmam que 90% dos investimentos são de empresas, baseados principalmente em lucros e em forte ascensão com o crescimento do consumo. Para conter a inflação defendem políticas amplas com controle da oferta de crédito, estímulos à produção e investimentos e política de comércio exterior via tarifas e quotas para importação e exportação em casos de concorrência desleal e/ou de abuso nos preços internos por falta de concorrência. Consideram que as taxas de juros ao consumidor se descolaram da Selic, pois de abril a novembro caíram dois pontos ao passo que a Selic subiu 2 pontos. Para as empresas subiram 2,3 pontos. Assim a Selic, não altera a demanda e pune a oferta.A despesa do governo é a soma de custeio, investimentos e juros. Se os investimentos mais os juros superarem a redução do custeio há aumento da demanda com pressão inflacionária. Além disso, 70% dos fatores que influenciam a inflação não dependem do Banco Central (BC). São os preços externos, choque de oferta, preços de alimentos e commodities, tarifas do transporte coletivo, energia e comunicações. Assim, a adoção da Selic para combater a inflação é inadequado e prejudicial, pois: a) aumenta as despesas com juros do governo federal e para o carregamento das reservas internacionais; b) em decorrência aumenta a demanda pressionando a inflação; c) não aumenta as taxas de juros ao consumidor, ou seja, não reduz a demanda; e) onera as pequenas e médias empresas cujos juros se elevam com a Selic; f) desestimula os investimentos privados e; g) atrai o capital especulativo internacional.A nova política - tudo começou com a decisão do Conselho Monetário Nacional de reduzir a liquidez e encarecer o crédito para financiamentos superiores a 24 meses, que já produziram efeito para atenuar a demanda. Dados do BC mostram que essa decisão causou uma elevação de 4,5 pontos nas taxas de juros para o consumidor em duas semanas e reduziu o ritmo de expansão do crédito. Em sequência foram impostas exigências aos bancos para reduzir a posição vendida em dólares através de maior ônus nos depósitos compulsórios para atenuar a valorização cambial do real. Constituem as primeiras medidas da nova política e foram ministradas em dosagens brandas. Intensificação delas e novas medidas poderão ser usadas para controle da demanda via crédito e de redução da valorização cambial. O poder de fogo delas dependerá só do governo, sem passar pelo Congresso. Portanto, o governo pode pilotar a demanda e o câmbio como desejar.Faz parte da nova política a redução da Selic para níveis internacionais. Isso irá proporcionar a elevação da poupança do setor público e privado e romper com a tradição do BC operar com as taxas básicas de juros mais elevadas do mundo - o triplo do segundo colocado! Portanto, não falta espaço para o ajuste fiscal e melhoria da poupança necessária à sustentação de níveis mais elevados de crescimento e menor dependência da poupança externa. No combate à inflação é fundamental separar o impacto dos preços externos. A expansão dos países emergentes incorporou novos consumidores, ampliando a demanda por alimentos e commodities. Problemas com quebras de safras em alguns países agravaram o atendimento à demanda causando a elevação de preços destes bens. Outro agravante é a especulação em cima desses bens como reação ao forte aumento da liquidez internacional adotada pelos países desenvolvidos para o enfrentamento da crise. Em sentido oposto registra-se uma contenção/queda nos preços dos demais produtos importados devido à maior concorrência internacional, fruto da necessidade de colocação das produções chinesa, americana e europeia para superar a estagnação econômica dos países desenvolvidos e da perda de valor do dólar perante as outras moedas. Todos esses fatores continuarão repercutindo na inflação mundial.No ano passado o país importou um volume 13,9% maior que o de 2008, mas o preço médio caiu 8%, segundo a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), mas a inflação de origem externa de alimentos e commodities predominou sobre a redução dos preços dos demais bens importados e começou a nos atingir a partir de setembro após inflações nulas de junho, julho e agosto - apesar da economia ser considerada aquecida. Só os alimentos foram responsáveis por 40% da inflação em 2010. Se considerarmos as commodities, mais da metade da inflação escapou do controle do governo.Neste início de ano é de se esperar níveis elevados de inflação devido às fortes chuvas, material escolar, passagens de ônibus, IPTU, IPVA e outros, que irão se somar à inflação importada.Isso servirá de pretexto adicional ao BC para elevações da Selic. Mas cada aumento de 0,5 ponto percentual na Selic ocasiona uma elevação das despesas e da demanda do governo de 0,2% do PIB. Supondo que a série de elevações da Selic neste ano atinja 2,0 ponto porcentual, o dano fiscal alcançaria 0,8% do PIB (R$ 30 bilhões) num ano!O mercado financeiro está atribuindo essa nova elevação inflacionária ao excesso da demanda e pressionam o BC a elevar a Selic, como se isso resolvesse o problema de baixar a inflação. O que causa estranheza é que, segundo o BC, a alteração da Selic leva nove (!) meses para fazer efeito, mas é imediato na elevação das despesas/demanda do governo com juros que decorrem da dívida interna e no custo do carregamento das reservas internacionais, este último estimado em R$ 50 bilhões (1,4% do PIB) em 2010. Ou seja, o BC acaba causando o oposto do que se deseja na contenção da demanda e no ajuste fiscal necessário ao manter a Selic elevada.Nas contas externas é necessário considerar o efeito danoso da valorização do real devido à atração que a Selic exerce sobre os especuladores internacionais, causa apontada pelo setor real da economia como principal indutor do processo de desindustrialização. A manchete do Estado do dia 10 destaca o estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no qual a indústria perdeu R$ 17,3 bilhões e 46 mil postos de trabalho em apenas nove meses de 2010, com importação. A estratégia adotada pelo BC, desde o Plano Real, para controlar a inflação baseada na Selic elevada (âncora cambial) está sendo anulada pelo Ministério da Fazenda que elevou o IOF para 6% e poderá elevar ainda mais, para anular os ganhos especulativos dos investidores estrangeiros com títulos do governo. Se subir a Selic, subirá o IOF. Enquanto houver ganhos nessas aplicações elas permanecerão no País, mas caso sejam anulados ocorrerá saída líquida de dólares com lucros aos capitais aplicados e consequente desvalorização do real.Nesse caso a importação diminuirá, pois ficará mais cara. Isso poderá causar inflação, mas o governo poderá combatê-la com políticas articuladas fiscais, monetárias, alfandegárias, de abastecimento e outras. Por outro lado, aumentarão as exportações elevando a balança comercial e reduzindo as perdas com balança de serviços (remessa de lucros e dividendos, royalties, viagens internacionais, etc) contribuindo para melhor desempenho das contas externas.Perspectivas: crescimentos de 5%, com redução de um ponto porcentual da Selic por ano e superávit primário de 1,9% do PIB, permite obter ao final de 2014, equilíbrio fiscal e dívida líquida de 30% do PIB. Se o crescimento for de 4%, basta superávit primário de 2,2% do PIB. Nos dois casos a despesa com juros em 2014 seria de 2,1% do PIB, portanto, próximo do nível internacional. Mantendo políticas de estímulo ao consumo para ampliar o mercado interno, se garante nível adequado de crescimento econômico. Reduzindo a Selic ao nível internacional fica garantida de forma eficaz e rápida a maior parte do ajuste fiscal e, racionalizando e priorizando despesas, se completa o ajuste. Tributando os investimentos estrangeiros especulativos, reduz-se a apreciação do real, o rombo nas contas externas e aumenta a arrecadação. Resta ver se o governo vai fazer o que ainda resta a ser feito.

Vamos aguardar.*MESTRE EM FINANÇAS PÚBLICAS PELA FGV E CONSULTOR Publicado no Jornal O ESTADO DE S. PAULO

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

INFORMAÇÃO, DES-INFORMADA

A coluna "sem reserva" do Jornal Sete Dias Publicou uma informação que desconheço. Disse que eu, Sílvio de Sá, estaria rompendo com 2 de meus companheiros devido a meu interesse em permanecer no governo. Seja lá quem deu essa informação ao Sete Dias informou errado. Meu pensamento em relação ao governo é outro, completamente diferente, da divulgada pelo jornal. Em reuniões internas já manifestei inclusive minha opinião sobre o governo. Mas em política vocês já sabem, o tal do fogo amigo é demais. Mas acho que isso nem chega a ser "fogo amigo" acho que é outra coisa.......

Abs

ARTIGO/SETE DIAS

DIREITO AO TRABALHO; E AO TRABALHO COM DIGNIDADE!


Recentemente, o Partido dos Trabalhadores fez um seminário sobre “Emprego e Renda em Sete Lagoas” no plenário da câmara municipal. Foi um debate muito interessante e representativo. Na oportunidade contamos com a presença de setores da igreja católica, movimentos sindicais, movimentos populares além de lideranças. Muitos ficaram assustados quando souberam o valor do salário de um trabalhador da produção na IVECO e quanto recebia um trabalhador, fazendo a mesma função, na FIAT-Betim. Uma diferença estrondosa e uma verdadeira usurpação à dignidade do trabalhador.

Quando li a entrevista do Marcio Reinaldo denominada “Deputado Marcio Reinaldo Rasga o Verbo”, fiquei bastante feliz com as colocações do parlamentar. Em verdade, ele não falou nada mais que a pura realidade. Sete Lagoas têm uma relação de trabalho que beira o absurdo e ao ridículo. Certa vez, em Brasília, uma pessoa, que prefiro não revelar o nome, fez a seguinte brincadeira “Sete Lagoas grandes indústrias e pequenos salários, o melhor lugar para se investir”.

Ora, não se trata de travarmos uma luta entre “patrões e empregados” mas uma mudança de paradigma entre capital e o trabalho, faz-se urgente neste cidade. O direito ao trabalho digno foi o grande instrumento de desenvolvimento das cidades médias e grandes deste país, promovendo a integração social de suas populações, distribuindo renda e poder em suas economias a fim de garantir a consecução da democracia social. O que os grupos empresariais fizeram, nestas cidades, foi a incorporação do ser humano ao sistema socioeconômico, em especial daqueles que não tem outro meio de afirmação senão pela própria força de seu labor. O resultado: maior distribuição de renda, comércio girando com aumento do emprego.

Vejo pouco ou quase nenhum interesse das forças produtivas de Sete Lagoas em abrir e promover o debate capital-trabalho e renda. Digo isso, pois, nenhum empresário digno deve maximizar seus lucros explorando a classe trabalhadora, mas, ao contrário, deve buscar um equilíbrio de forças. A garantia dos interesses empresariais com respeito à dignidade do trabalhador é uma equação que não pode faltar em qualquer relação de trabalho.

O Brasil vem dando exemplo ao mundo no combate a miséria aplicando uma política bastante simples: aumento real do salário mínimo, e fortalecimento de programas de transferência de renda. Ou seja, ao redistribuir a renda todos ganham tanto os empresários como os trabalhadores. Haja vista a Nestlé que em 2005 passou a fabricar produtos alimentícios em embalagens menores para atender as demandas das classes C e D, emergentes no Brasil.

Sete Lagoas, por questões históricas, não consolidou uma representação sindical sólida capaz de defender os interesses dos trabalhadores levando em conta o ganho real do setor produtivo (Lucro + Planilha de Custo x ganho real para os trabalhadores). Em nossa cidade os trabalhadores precisam, urgentemente, se organizarem em defesa político-programática dos seus direitos sobe pena de prevalecer um discurso demagógico e infundado apresentado por lideranças empresariais.
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Por fim, manifesto meus sinceros cumprimentos e apóio ao Deputado Marcio Reinaldo pela coragem em provocar um debate tão carente. E aos trabalhadores eu digo apenas “quem sabe faz a hora e não espera acontecer”.

Sílvio de Sá
Advogado e Presidente do Partido dos Trabalhadores de Sete Lagoas

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ESTAMOS DE VOLTA

Prezados(as) Amigos (as)

Depois de um longo período sem publicar neste blog e devido a pedidos para voltar a manifestar minha opinião neste espaço, decidimos aparecer novamente Mas desde já manifesto, por questões de tempo não postarei todos os dias, mas farei o possível para manter o blog sempre atualizado.

Até....

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CAMINHADA NO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS




A caminhada de ontem foi no bairro Nossa Senhora das Graças. Com as presenças marcantes de dois militantes históricos do Partido dos Trabalhadores em Sete Lagoas: Tió e Maria Camiloti. Os dois, moradores da região, caminharam conosco apresentando propostas, distribuindo material de campanha e conquistando cada voto dos eleitores. A recepção foi a melhor possível, com adesão de militantes do PT e de incentivadores e apoiadores da nossa campanha. Faltam quatro dias para as eleições. Nesse momento, gostaríamos de pedir a você, que já decidiu por nossa candidatura, que converse com amigos, com parentes, com colegas de trabalho, enfim, com todos que possam contribuir para concretizar nossa eleição diante de um projeto político que pretende renovar Sete Lagoas. Não vamos decepcionar!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Hélio e Patrus destacam propostas para promoção da justiça social

Um governo voltado para a diminuição das desigualdades sociais. Um governo que, impulsionado por ações efetivas nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública, promoverá justiça social. Estes pilares da proposta de governo do candidato a governador pela coligação “Todos Juntos por Minas” (PMDB-PT-PCdoB-PRB), Hélio Costa (PMDB), foram destacadas por ele em entrevista para a Imprensa, antes de debate realizado pela Rede Globo, na noite desta terça-feira, dia 28.

“Nós já somos uma candidatura diferente. Eu e o Patrus, nós pensamos socialmente, nós pensamos na Saúde, na Educação, na Segurança como projetos principais do governo. Essa é a obrigação de todo homem público. A nossa preocupação vai ser transformar em atos e ações um programa de governo que já está muito bem delineado e que vai ter nestas três áreas pilares da nossa proposta”, ressaltou o candidato.

Hélio chegou à emissora 21h30, acompanhado de seu vice na chapa, Patrus Ananias (PT), e de assessores. Questionado sobre como conquistaria os votos dos indecisos, o candidato explicou que os eleitores se decidirão a partir de avaliação sobre setores críticos do governo, que incluem as áreas da Saúde, da Segurança Pública e da Educação.

“Quando você começa a mostrar a situação da Saúde hoje em Minas Gerais, da Segurança, com quatro mil assassinatos por ano, mais do que sete anos de guerra no Iraque, quando você começa a falar da Educação, da escola de tempo integral que deixaram de fazer, certamente eu acho que o indeciso vai tomar sua decisão”.

Patrus Ananias também ressaltou em entrevista à Imprensa, antes do debate, que o diferencial de sua chapa está no comprometimento histórico com o social. “Temos uma tradição, uma história de serviço, de compromisso com os pobres, com os trabalhadores. Por isso, Hélio e eu estivemos juntos nos ministérios do governo Lula, o governo que mais fez pelos pobres e trabalhadores, pelo desenvolvimento econômico e social. É essa diferença mostrada e, a partir daí, vamos ganhar os votos dos indecisos, ou seja, governando para todos, priorizando todos os setores, mas dentro da tradição cristã, como fizemos no governo do presidente Lula, priorizando os pobres”, resumiu.

domingo, 26 de setembro de 2010

Caminhada no Boa Vista




Hoje pela manhã nossa caminhada foi vitoriosa na Feira do Boa Vista. Foi o último contato que tivemos com os eleitores de uma das principais feiras de arte, artesanato e gastronomia de Sete Lagoas. E sentimos o apoio que teremos do eleitorado. A militância petista compareceu e mostrou à população que o Partido dos Trabalhadores está mais forte do que nunca. Nesta semana, manteremos as caminhadas nos bairros, levando ao eleitor nossas propostas e pedindo o apoio nessa reta final até a vitória, no dia 3 de outubro. Vitória que dará a Sete Lagoas outras muitas vitórias com as nossas propostas de Governo. Gostaríamos de agradecer a todos que, até agora, manifestaram apoio e estão do lado de nossa candidatura.