segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Hélio apresenta 15 propostas para a educação em plenária do SindUTE

Os candidatos da coligação “Todos Juntos por Minas” (PMDB/PT/PCdoB/PRB) a governador, Hélio Costa, e a vice, Patrus Ananias, participaram, na tarde de hoje, de uma plenária organizada pelo SindUTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), em Belo Horizonte, ontem, dia 4. Centenas de professores vindos de diferentes regiões do Estado ouviram atentamente à explanação de Hélio e depois dirigiram perguntas aos candidatos.

Durante seu pronunciamento, o candidato a governador enumerou os 15 pontos do programa de governo da coligação para a área da educação: criação de escolas técnicas profissionalizantes; construção de 600 creches de qualidade em 300 municípios; educação em tempo integral; valorização dos profissionais; redução do analfabetismo; fortalecimento do ensino superior gratuito e de qualidade; disponibilização de computadores para alunos e professores do ensino médio; distribuição de kits pedagógicos; alimentação de qualidade; inserção de crianças e jovens com deficiências; implantação de medidas para manter a segurança escolar; discussã o de um plano de carreira para os professores com representantes do setor; ampliação da participação das escolas estaduais no programa ‘Mais Educação’; criação do ProMédio; e manutenção do diálogo permanente com representantes da classe.

Caso eleito, Hélio afirmou que construirá 31 escolas técnicas profissionalizantes nas principais regiões do Estado. Outras 50 escolas estaduais já existentes também passarão a oferecer cursos profissionalizantes. Sobre a valorização dos profissionais, Hélio foi enfático: “engessar os salários dos professores, não abrir as portas para negociar com a classe e impor decisões não serão atitudes toleradas por nós”, ressaltou, em referência à greve de 42 dias dos servidores públicos de educação realizada nesse ano no Estado.
Em relação ao ensino superior público, o candidato peemedebista afirmou que a reestruturação da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) como uma universidade gratuita e de qualidade é prioridade: “o governo precisa assumir esse compromisso com a educação pública. Não existe isso de cobrar mensalidade na UEMG e agregar uma fundação à instituição”.

Ele enfatizou que a instalação de internet banda larga nas cinco mil escolas de Minas, o que ocorreu em sua gestão como ministro das Comunicações do governo Lula, levou muitos alunos a acessarem bibliotecas digitais e aumentarem os contatos com a leitura e pesquisa. Ele falou sobre a proposta de levar computadores aos alunos do ensino médio: “um governo que tem 1 bilhão e 500 milhões de reais para construir a Cidade Administrativa, poderia gastar 100 milhões de reais em tal ação”.

Questionado sobre a cultura do governo de nomear superintendentes de educação sem consultar a classe, Hélio respondeu que, em seu governo e de Patrus, os superintendentes serão escolhidos em conjunto com os representantes da classe: “vamos manter as portas abertas e discutir essas decisões com vocês, professores. O secretário de Educação, por exemplo, será uma pessoa experimentada, que vive a realidade de vocês”.

O candidato finalizou sua participação na plenária com uma exclamação que puxou aplausos da platéia: “vocês são a vanguarda do exército que quer ver Minas mudar e que vai lutar para isso nesse fim de campanha”. Hélio e Patrus assinaram a carta-compromisso do SindUTE, cujas reivindicações estavam previstas no programa de governo da Coligação.

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